A relação da gestão ou da direção da escola com seus professores não pode ser do mesmo tipo da gerência praticada na empresa capitalista de um modo geral, como acreditam os mentecaptos ligados ao empresariamento da escola pública. Lá, basta a gerência, como controle do trabalho alheio, pois se trata de um trabalho forçado, cujo único motivo para quem trabalha pode ser o salário. Aqui, não. Embora, o professor ou a professora não viva sem seu salário, sua atividade extrapola-o infinitamente pois envolve a construção do humano-histórico na relação com os seus educandos, que, por isso, deve ser necessariamente democrática. Se esse mesmo companheirismo não for levado em conta pelos gestores ou por aqueles que coordenam o esforço humano coletivo na escola, certamente não haverá eficiência educativa.