Millôr Fernandes disse que “a ternura, mesmo simulada, tende a criar ternura verdadeira por parte do outro, e a tornar verdadeira a ternura que o primeiro simulou…” Nisso reside, precisamente, a beleza e a força da ação pedagógica. Como o educando só aprende se quiser, é preciso fazê-lo cúmplice da nossa vontade. E isso se faz democraticamente, pelo diálogo, pelo exercício da ternura. O resto é consequência disso.